C O N F E R Ê N C I A

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CONFERÊNCIA é a arte de promover o diálogo, fazendo a ponte entre você e a Palavra de Deus. Somos Pastores Conferencistas e Escritores, Ungidos e Capacitados pelo Espírito Santo de Deus para pregar o Evangelho por todas as nações e ganhar almas para Jesus, que nós dá esta determinação e autoridade: Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo(Mt.28.19), desenvolvendo assim, como facilitadores, o seu crescimento humano e espiritual.

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

A GRANDE VIRADA

   Coloque a imaginação para funcionar, e visualize Jesus sendo conduzido perante Caifás e o sinédrio judaico, a cena de humilhação é deprimente, um verdadeiro descalabro, puro abuso de poder, seus olhos estão vendados, zombam muito dele, cospem e batem na sua face, e durante o interrogatório tem suas vestes rasgadas pelo sumo sacerdote. O que seria uma afronta ao amor próprio de cada cidadão, se transforma no maior espetáculo para o povo da época, e fora de época. 
   Mas a carreira de Jesus não terminou em frustração e morte, muito pelo contrário, ele venceu a morte.
   Todavia, isso não nos impede de relacionar os fatos que permearam a crucificação e morte do nosso Redentor, com o "bullying", o mais pesado que temos conhecimento na história da humanidade.
   Assim que o dia amanhece, Jesus é conduzido pelas ruas de Jerusalém para ser interrogado por Pilatos, muitos espectadores, muitos risos, e a cena dos açoites se repete, e ele segue para o calvário(local chamado "a caveira") no lugar do ladrão Barrabás. 
   Vale lembrar que há muitos aspectos no "bullying", que precisam ser discutidos, principalmente os crimes que ele tem motivado. Nos anais dos tribunais por exemplo, contam-se muitas histórias que fizeram das vítimas do "bullying", homicidas em potencial.
   Acompanhe o resumo desse caso: todos os dias, o proprietário de um estabelecimento comercial localizado em um pequeno povoado, onde todos se conhecem, e os fatos viram fofocas rapidamente, se torna alvo da zombaria dos conterrâneos, passando diariamente a ser achincalhado por um sujeito na porta da sua mercearia, gritando em alta voz, "corno, corno manso....kkkkkkkááá", isso diuturnamente. Um belo dia, nossa personagem (nomes aqui preservados)principal, ferido em sua hombridade, armou-se de forma bem requintada, e depois de muitos insultos, tirou a vida do seu zombeteiro. Esses fatos mudaram o status daquele comerciante para o de indivíduo, assassino, delinquente, além da fama de "corno", só que de "corno" bravo, o que é lamentável.
   A pergunta que vem agora em nossa mente é a seguinte: para onde vamos??? a humanidade não aprende, e está a beira de um colapso, repetindo um erro atrás do outro.
   No Evangelho de Lucas no capítulo referente à crucificação, vemos o tempo todo em seu relato a presença constante de  zombaria, quer seja em príncipes, soldados, ou entre o povo que sente prazer em assistir o espetáculo. 
   Infelizmente o ser humano vibra com a dor alheia, e isso vem como herança das arena romanas e gregas, onde os homens torciam pela morte. Jesus morrer como Cristo, se tornou teatro até os dias de hoje. 
   Em nossa sociedade moderna, muitos se comprazem e se divertem com a violência, e as tragédias viram realidade.
   A GRANDE VIRADA: de vítima, a protagonista da Redenção. Jesus morreu, mas ressuscitou trazendo o Amor e a Paz.
   Ele quer que tenhamos um sentimento compassivo, porque são muitos os efeitos do pecado, e toda criação geme, e está com dores de parto até agora. Por isso, precisamos da proteção divina contra as investidas e influências maléficas de espíritos zombeteiros, que encarnam em jovens e adultos de todas as idades, e em qualquer posição social.
   É preciso analisar com bastante cautela todos os pontos que envolvem a questão, e identificam o "bullying".

Pastora Maria de Fátima Nascimento
&
Pastor Gilberto Nascimento
                                                     

terça-feira, 26 de abril de 2011

"BULLYING", UMA FACA DE DOIS GUMES

   A prática do "bullying" remonta à gênesis da humanidade. Nos relata a Bíblia Sagrada que Ismael(filho da escrava Agar) Zombava de Isaque(filho de Sara), ambos filhos de Abraão, o que causou o despedimento do primeiro e sua mãe. Deus sabia que era melhor que ambos se separassem de Abraão, mas nem por isso desamparou os dois(Gn 21.9). Esse é um dos primeiros casos de "bullying", que gerou muita dor, mas que Deus mostrou o seu cuidado em cumprir o seu propósito.   
   O "bullying" tem como característica maior caçoar e escarnecer de alguém. O zombador é tido como soberbo e presumido, tem uma postura de jumenta mesmo. 
   Até Balaão, um sacerdote adivinho conhecido entre as nações daquele tempo, entendeu estar sendo zombado por uma jumenta, espancando-a com o bordão, ameaçando-a em seguida, de morte. Nos conta a palavra que o Senhor(Deus) abriu a boca da jumenta, e ela perguntando porque o homem a tinha espancado, ele lhe respondendo disse: porque zombaste de mim; tomara que tivera eu uma espada na mão, porque agora te mataria. E segue nesses termos a conversa da jumenta e o sacerdote.
   Como vemos o "bullying" apresenta diversas facetas, na verdade, segundo a passagem em Números 22.33, a jumenta se desvia  umas três vezes do Anjo do Senhor para livrar o seu dono Balaão, e esse não entendendo, pensa estar ela zombando dele, por isso a jumenta apanha.
   Outra passagem exemplo do velho "bullying", quem diria, Sansão é acusado por Dalila de zombaria: Eis que zombastes de mim e me dissestes mentiras...(Jz 16.10), essa aí causou reboliço. Muitas vezes mentimos e damos motivos para um jogo começar. O final dessa história você já sabe, Dalila se aproveita do zombador, e rouba suas forças. Eis aí um caso de subversão da ordem natural das coisas, nosso herói juiz de Israel, nunca conseguiu libertar seu povo da opressão dos filisteus, preocupando-se apenas em satisfazer sua concupiscência da carne.
   Agora preste atenção a esse fato em 2Rs 2.23, qualquer semelhança, não é mera coincidência: "rapazinhos zombam do profeta Eliseu". Alguns estudiosos supõem que esses rapazes que zombavam de Eliseu, faziam parte de um bando organizado que se opunha ao seu ministério, e gritavam: sobe, calvo! sobe calvo!. E virando-se ele para trás, os viu e os amaldiçoou no nome do Senhor; então duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois deles (v 24). Veja você que o mal sempre se volta contra os malfeitores. Esse é um dos grandes perigos do "bullying", o que nos leva a tratar o assunto com muita responsabilidade.
   O "bullying" é uma faca de dois gumes, corta dos dois lados.
   Exatamente como nos dias de hoje, os mensageiros de Deus eram enviados a conclamar o povo ao arrependimento(mudança de mente), entre eles estavam Isaías, Jeremias e Ezequiel, os quais eram objeto de zombaria, desprezo e escárnio, levantando o furor de quem os tinha enviado, o Senhor(2Cr 32.16). 
   Quantas vezes, nós, ministros da palavra de Deus, desse tempo presente, somos rejeitados, e objetos de zombaria de pessoas das mais diversas classes sociais e profissionais, que repetindo a história do passado, generalizam e confundem os profetas sérios com os falsos mestres, zombando de todos indistintamente.
   Até Jó em sua famosa paciência queixou-se da zombaria dos seus amigos (Jó 16.20). A zombaria, ou a mangação, como popularmente costumamos dizer, é algo que está entranhado no caráter inescrupuloso até dos amigos, mordidos pela mosca azul da inveja, do ciúme, e da hipocrisia. 
   Próprio dos inimigos que se reúnem na calada da noite para zombarem entre si de alguém desprotegido, e, portanto à mercê dos ataques de fora, as vítimas de zombaria comem o pão que o diabo amassou (Sl 80.6). 
   É nosso dever então, orar para que Deus renove a todos pelo seu poder e graça.

Pastora Maria de Fátima Nascimento 
&
Pastor Gilberto Nascimento             
           
                         

domingo, 24 de abril de 2011

*ELE NÃO SE DEU POR VENCIDO*

  Quantas vezes na vida já nos sentimos feridos de morte, machucados em nossos pontos fracos, vulneráveis por uma verdade revelada a quem confiávamos, usurpados violentamente pela ingratidão, tudo isso nos roubando a paz, mas temos uma boa notícia para você, Jesus venceu a morte naquela cruz, por isso temos a certeza que nele temos a restauração da nossa alma ferida, do nosso corpo que ancorou as dores da maldade, deixando o nosso espírito enfraquecido.
   Rejeitado, traído, negado e confundido...não se deu por vencido, levantando-se dos mortos, deixando o túmulo vazio para espanto de todos......Jesus, o Cristo Ressurreto. 
   Ressurreição! Ressurreição! Ressurreição! Eis aí o grito dos campeões, a nossa redenção se cumpriu com sangue, como marcados estão todos os que creem em Cristo Jesus. 
   As ações pecaminosas de um traidor, Judas, levaram Jesus a morte, mas contribuíram para a consumação da remissão dos pecados do mundo. É quando uma má ação é transformada em bençãos por Deus em nossas vidas. 
   Os traidores normalmente se auto destroem, arrependem-se tardiamente da inveja que sentiram, do serviço que prestaram a satanás, corroendo-se até a última instância. 
   Judas provavelmente lançou-se sobre uma estaca pontiaguda, porque naquele tempo o indivíduo morria pendurado, por crucificação ou empalação. Na Palavra de Deus (At. 1. 15,19), encontramos esse relato na hora da escolha do discípulo substituto de Judas.
   Assim como se deu com Judas, cuja traição foi notória em Jerusalém, seus traidores serão conhecidos. E quem são os traidores dos projetos de Deus em nossas vidas? Aqueles que nos rodeiam, e se encontram na brecha do mal, todavia eles não prosperarão. Vale ressaltar que o senhor prediz a traição, que a inveja, a ambição, a corrupção, e outros baixos sentimentos podem ocorrer em nossa trajetória, porém não está predito quem pode nos trair. 
   A palavra nos diz que Judas adquiriu nas profundezas do inferno, um campo com o galardão da iniquidade, pelo que todo sangue vertido no madeiro transformou-se em vitória para toda humanidade que crê em Cristo.
   Agora, o preço já foi pago, podemos nos voltar para Deus com transformação de mente (arrependimento) e fé em Cristo, recebendo o perdão pelo tempo distante, a possibilidade de operarmos a salvação que nos é concedida pelo favor de Deus(graça), viver abundantemente com a grande oportunidade de semear a vida eterna entre os amigos, os colegas de trabalho, na família, até mesmo entre os desconhecidos, e quem sabe entre aqueles que sentem inveja de nós.
   Então, toda tristeza já é passado, as coisas velhas ficam para trás, novas criaturas somos em Cristo Jesus, toda ferida é sarada, tudo isso só porque, ELE NÃO SE DEU POR VENCIDO.

Pastora Maria de Fátima Nascimento 

Pastor Gilberto Nascimento

                              

sexta-feira, 22 de abril de 2011

NOSSA VITÓRIA EM CRISTO JESUS


 
Época da Páscoa, o cenário era de um lado perseguições, conveniências, e do outro lado o propósito de Deus. No governo em Jerusalém estava sua excelência Pilatos, a quem Jesus foi levado de acordo com as leis romanas, porque os judeus não tinham autoridade para decretar pena de morte. 
   A nossa personagem principal como vemos é Jesus, que acusado de traição contra Roma cumpria sua missão maior. A ordem dos eventos envolvendo o Ungido do Senhor passa por prisão, julgamento religioso pelo sumo sacerdote Caifás e Anás, a negação de Pedro seu companheiro, a condenação pelo sinédrio, o suicídio do traidor Judas, o julgamento civil perante Pilatos, e em seguida por Herodes que o devolve a Pilatos. Um jogo de empurra perverso e cruel, muito escárnio e zombaria.
   Muitas foram as fases do sofrimento de Jesus que se abandonava em Cristo. Na sua face de olhos vendados cuspiam e batiam, o açoitando até a exaustão, numa triste quinta-feira.
   Meditando nesses capítulos da Bíblia Sagrada, e acompanhando a dor de Jesus passo a passo, que vão desde a prisão na calada da noite, ao explícito abandono pelos seus discípulos, assistimos o romper de mais uma madrugada, a fatídica sexta-feira.
   Mais açoites, mais sofrimentos, e em Mateus que menciona os profetas Jeremias e Zacarias começam a se confirmar o aludido nas passagens proféticas referidas.
   Em cima do muro, como se diz no popular, Pilatos lava as mãos tornando-se símbolo dos que tomam decisões à base de conveniências, e no caso uma ambição política. O fato é que esse governador transigiu no que ele sabia que era verdadeiro e de justiça, pois sabia que Jesus era inocente declarando isso várias vezes. Agindo politicamente, e por força de jurisdição, Pilatos remete Jesus(o Galileu) a Herodes que estava passando naqueles dias por Jerusalém, o qual todo animadinho espera ouvir de Jesus, segundo a sua fama, algo que lhe agradasse. Mas o nosso homem continua firme e em silêncio, e nesse momento da história Herodes torna-o a enviá-lo a Pilatos.
   Jesus declara a Pilatos que seu Reino não é um Reino político deste mundo, mas um Reino Espiritual, e é entregue às autoridades judaicas.
   Nessa altura dos fatos, Judas já se encontra arrependido, da mesma forma que nós quando tomamos atitudes que afetam os outros negativamente, porém nada mais pode ser feito, as consequências nocivas já foram registradas. Judas sai de cena de forma triste, se retirando para se enforcar.
   Roma detinha o poder, segundo o critério adotado por seu governador, em plebiscito o povo decide soltar Barrabás(o ladrão), e crucificar a Jesus como maldito, já que morte no madeiro representava a pior flagelação do ser humano. "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras fomos sarados"(Is 53.5; 1Pe 2.24).
   Coroado pelos soldados romanos que escarnecem dele todo tempo, e ferem a sua cabeça com uma coroa de espinhos, segue Jesus seu doloroso destino espiritual levando a pesada cruz no ombro, e lentamente inicia a caminhada para o Gólgota(Calvário). Já esgotado fisicamente é posto na cruz que está no solo, e de braços estendidos pregam cada punho com um cravo de ferro, quadrado e pesado, que atravessa primeiro a mão direita, depois a esquerda, penetrando até o madeiro, o mesmo se dando com os pés. As dores são atrozes em todo seu corpo, a pele se rasga, os músculos se contraem, o peito urfando pela compressão dos fluidos no coração, e muita sede, tudo isso levando-o a um sentimento de desamparo.
   Um brado se ouve, assinalando que Jesus, o Cristo está experimentando a separação de Deus Pai ao tornar-se substituto do pecador. Assim, mediante seus sofrimentos, Cristo redime a raça humana(1Pe 1.19).
   O plano divino da redenção se faz perfeito pela crucificação e morte de Jesus, que são a essência e o fundamento do mesmo. Mas o que nos chama atenção com maior intensidade, são as últimas 7(sete) declarações de Jesus na cruz: entre 09:00 horas e meio dia da sexta-feira(1ª) a palavra do Perdão: "Pai, perdoa-lhes..."(Lc 23.34) em seguida(2ª) a palavra da Salvação: "...hoje estarás comigo no paraíso(v.43), (3ª) a palavra do Amor: "mulher, eis aí o teu filho...eis aí a tua mãe"(Jo 19.26,27)
   As três horas de trevas, e do meio dia às 15:00 horas, o silêncio é estabelecido. Cerca das 15:00 horas, a (4ª) palavra do sofrimento espiritual: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?(Mc 15.34), (5ª) a palavra do sofrimento físico: "tenho sede"(Jo 19.28), (6ª) a palavra do triunfo: "está consumado"(Jo 19.30), (7ª) a palavra da entrega: "Pai, nas tuas mãos entrego meu Espírito"(Lc 23.46).
   Com as sete últimas palavras acima Jesus entrega voluntariamente a sua vida à morte, pois a dita jamais teria poder de tirar a sua vida. 
   Nesse instante, o maior portal que já foi aberto no Céu se abre em forma de caminho para a presença de Deus. E assim se rasgando o véu, a redenção é disponibilizada para quem quiser viver o plano da salvação.
   NOSSA VITÓRIA está em Cristo Jesus, que não se encontra mais estendido naquela cruz, e sim ressurreto à direita do Pai. Aí começa a segunda parte da história. Como se deu a derrota da morte pela gloriosa ressurreição??? Bem, vamos lá.
   Um homem chamado José de Arimatéia, homem de muitas posses, solicita o corpo de Jesus a Pilatos, o que lhe fora logo concedido, envolvendo-o num fino e limpo lençol esse também  discípulo de Jesus leva o seu corpo para um sepulcro novo que havia aberto em rocha, deixando os príncipes dos sacerdotes e os fariseus tão receosos, que foram solicitar a Pilatos reforço na guarda do sepulcro dizendo: "senhor lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda disse: depois de três dias ressuscitarei".
   Enquanto isso, Maria e Maria Madalena permaneciam firmes, e no fim do sábado quando as primeiras horas do domingo já despontavam, um Anjo do Senhor descendo do Céu remove a pedra sentando-se sobre ela, e comunicando às mulheres a ressurreição dos mortos de Jesus Cristo, mandando-as que imediatamente corram para anunciar o fato aos seus discípulos, o que as mesmas assim procederam. Saudadas por Jesus abraçam os seus pés e o adoram.(Mt 28). Com certeza um momento de espetacular grandeza, deixando-as perplexas, o que prontamente Jesus lhes dissera: "não temais, ide dizer a meus irmãos que vão a Galiléia e lá me verão. E assim se fez, embora em meio a adoração de uns, e dúvidas de outros, Jesus falou-lhes dizendo: É me dado todo poder no céu e na terra. Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Amém!.
    
Pastores Maria de Fátima e Gilberto Nascimento