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CONFERÊNCIA é a arte de promover o diálogo, fazendo a ponte entre você e a Palavra de Deus. Somos Pastores Conferencistas e Escritores, Ungidos e Capacitados pelo Espírito Santo de Deus para pregar o Evangelho por todas as nações e ganhar almas para Jesus, que nós dá esta determinação e autoridade: Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo(Mt.28.19), desenvolvendo assim, como facilitadores, o seu crescimento humano e espiritual.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

NOSSA VITÓRIA EM CRISTO JESUS


 
Época da Páscoa, o cenário era de um lado perseguições, conveniências, e do outro lado o propósito de Deus. No governo em Jerusalém estava sua excelência Pilatos, a quem Jesus foi levado de acordo com as leis romanas, porque os judeus não tinham autoridade para decretar pena de morte. 
   A nossa personagem principal como vemos é Jesus, que acusado de traição contra Roma cumpria sua missão maior. A ordem dos eventos envolvendo o Ungido do Senhor passa por prisão, julgamento religioso pelo sumo sacerdote Caifás e Anás, a negação de Pedro seu companheiro, a condenação pelo sinédrio, o suicídio do traidor Judas, o julgamento civil perante Pilatos, e em seguida por Herodes que o devolve a Pilatos. Um jogo de empurra perverso e cruel, muito escárnio e zombaria.
   Muitas foram as fases do sofrimento de Jesus que se abandonava em Cristo. Na sua face de olhos vendados cuspiam e batiam, o açoitando até a exaustão, numa triste quinta-feira.
   Meditando nesses capítulos da Bíblia Sagrada, e acompanhando a dor de Jesus passo a passo, que vão desde a prisão na calada da noite, ao explícito abandono pelos seus discípulos, assistimos o romper de mais uma madrugada, a fatídica sexta-feira.
   Mais açoites, mais sofrimentos, e em Mateus que menciona os profetas Jeremias e Zacarias começam a se confirmar o aludido nas passagens proféticas referidas.
   Em cima do muro, como se diz no popular, Pilatos lava as mãos tornando-se símbolo dos que tomam decisões à base de conveniências, e no caso uma ambição política. O fato é que esse governador transigiu no que ele sabia que era verdadeiro e de justiça, pois sabia que Jesus era inocente declarando isso várias vezes. Agindo politicamente, e por força de jurisdição, Pilatos remete Jesus(o Galileu) a Herodes que estava passando naqueles dias por Jerusalém, o qual todo animadinho espera ouvir de Jesus, segundo a sua fama, algo que lhe agradasse. Mas o nosso homem continua firme e em silêncio, e nesse momento da história Herodes torna-o a enviá-lo a Pilatos.
   Jesus declara a Pilatos que seu Reino não é um Reino político deste mundo, mas um Reino Espiritual, e é entregue às autoridades judaicas.
   Nessa altura dos fatos, Judas já se encontra arrependido, da mesma forma que nós quando tomamos atitudes que afetam os outros negativamente, porém nada mais pode ser feito, as consequências nocivas já foram registradas. Judas sai de cena de forma triste, se retirando para se enforcar.
   Roma detinha o poder, segundo o critério adotado por seu governador, em plebiscito o povo decide soltar Barrabás(o ladrão), e crucificar a Jesus como maldito, já que morte no madeiro representava a pior flagelação do ser humano. "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras fomos sarados"(Is 53.5; 1Pe 2.24).
   Coroado pelos soldados romanos que escarnecem dele todo tempo, e ferem a sua cabeça com uma coroa de espinhos, segue Jesus seu doloroso destino espiritual levando a pesada cruz no ombro, e lentamente inicia a caminhada para o Gólgota(Calvário). Já esgotado fisicamente é posto na cruz que está no solo, e de braços estendidos pregam cada punho com um cravo de ferro, quadrado e pesado, que atravessa primeiro a mão direita, depois a esquerda, penetrando até o madeiro, o mesmo se dando com os pés. As dores são atrozes em todo seu corpo, a pele se rasga, os músculos se contraem, o peito urfando pela compressão dos fluidos no coração, e muita sede, tudo isso levando-o a um sentimento de desamparo.
   Um brado se ouve, assinalando que Jesus, o Cristo está experimentando a separação de Deus Pai ao tornar-se substituto do pecador. Assim, mediante seus sofrimentos, Cristo redime a raça humana(1Pe 1.19).
   O plano divino da redenção se faz perfeito pela crucificação e morte de Jesus, que são a essência e o fundamento do mesmo. Mas o que nos chama atenção com maior intensidade, são as últimas 7(sete) declarações de Jesus na cruz: entre 09:00 horas e meio dia da sexta-feira(1ª) a palavra do Perdão: "Pai, perdoa-lhes..."(Lc 23.34) em seguida(2ª) a palavra da Salvação: "...hoje estarás comigo no paraíso(v.43), (3ª) a palavra do Amor: "mulher, eis aí o teu filho...eis aí a tua mãe"(Jo 19.26,27)
   As três horas de trevas, e do meio dia às 15:00 horas, o silêncio é estabelecido. Cerca das 15:00 horas, a (4ª) palavra do sofrimento espiritual: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?(Mc 15.34), (5ª) a palavra do sofrimento físico: "tenho sede"(Jo 19.28), (6ª) a palavra do triunfo: "está consumado"(Jo 19.30), (7ª) a palavra da entrega: "Pai, nas tuas mãos entrego meu Espírito"(Lc 23.46).
   Com as sete últimas palavras acima Jesus entrega voluntariamente a sua vida à morte, pois a dita jamais teria poder de tirar a sua vida. 
   Nesse instante, o maior portal que já foi aberto no Céu se abre em forma de caminho para a presença de Deus. E assim se rasgando o véu, a redenção é disponibilizada para quem quiser viver o plano da salvação.
   NOSSA VITÓRIA está em Cristo Jesus, que não se encontra mais estendido naquela cruz, e sim ressurreto à direita do Pai. Aí começa a segunda parte da história. Como se deu a derrota da morte pela gloriosa ressurreição??? Bem, vamos lá.
   Um homem chamado José de Arimatéia, homem de muitas posses, solicita o corpo de Jesus a Pilatos, o que lhe fora logo concedido, envolvendo-o num fino e limpo lençol esse também  discípulo de Jesus leva o seu corpo para um sepulcro novo que havia aberto em rocha, deixando os príncipes dos sacerdotes e os fariseus tão receosos, que foram solicitar a Pilatos reforço na guarda do sepulcro dizendo: "senhor lembramo-nos de que aquele enganador, vivendo ainda disse: depois de três dias ressuscitarei".
   Enquanto isso, Maria e Maria Madalena permaneciam firmes, e no fim do sábado quando as primeiras horas do domingo já despontavam, um Anjo do Senhor descendo do Céu remove a pedra sentando-se sobre ela, e comunicando às mulheres a ressurreição dos mortos de Jesus Cristo, mandando-as que imediatamente corram para anunciar o fato aos seus discípulos, o que as mesmas assim procederam. Saudadas por Jesus abraçam os seus pés e o adoram.(Mt 28). Com certeza um momento de espetacular grandeza, deixando-as perplexas, o que prontamente Jesus lhes dissera: "não temais, ide dizer a meus irmãos que vão a Galiléia e lá me verão. E assim se fez, embora em meio a adoração de uns, e dúvidas de outros, Jesus falou-lhes dizendo: É me dado todo poder no céu e na terra. Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". Amém!.
    
Pastores Maria de Fátima e Gilberto Nascimento 

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